A frase “ninguém melhor para conhecer os filhos, do que os pais”, nunca fez tanto sentido, principalmente, no caso de Davi De Munno.
Com um pré natal normal, o Davi nasceu após uma gestação bastante tranquila. Entretanto, com o passar dos meses, os pais logo perceberam que poderia ter algo de diferente no desenvolvimento do filho.
Foi nesse momento que Ângelo e Kristhine De Munno, logo nos primeiros meses, passaram a identificar sintomas que certamente poderiam atrapalhar o seu desenvolvimento, como a falta de motivação para a amamentação.
Ao procurar um médico pediatra, o mesmo disse que os pais não se preocupassem, já que era um parâmetro normal da idade. Porém, sabendo que Davi era o caçula da família, eles não se deram por convencidos e logo buscaram encontrar a opinião de um outro especialista.
Afinal, já existia um choro, uma inquietação, que certamente não eram normais para a sua idade com tão pouco tempo de vida. Após buscar um outro profissional, o diagnóstico foi confirmado. O choro que anteriormente era tido como "de fome" ou “normal”, na verdade, eram crises convulsivas.
“Neste momento, perdemos um pouco o chão. Porém, logo em seguida perguntamos para o médico: Tudo bem, doutor, e qual o próximo passo para deixar o meu filho bem?”.
E foi neste momento que a rotina e a vida de toda a família passou a mudar. O quadro já estava tão evoluído, que as crises convulsivas já estavam começando a impactar de maneira direta na vida do Davi, entrando no que os especialistas costumam chamar de “mal convulsivo”.
“Nesta fase, o Davi chegou a ter uma crise a cada cinco minutos. Foi desesperador, entramos em contato com o médico dele em São Paulo e uma equipe ficou atendendo ele durante um tempo. Realmente, foi uma situação bem crítica”.
Com a procura de novos diagnósticos e razões para que as crises estivessem acontecendo, foi constatado que durante a gestação, que aparentemente havia acontecido de maneira natural, parte esquerda do cérebro havia sido comprometida, onde existia uma má formação, e o não diagnóstico acabou fazendo com que os efeitos colaterais se tornassem irreversíveis.
“Depois de vários exames, apesar da probabilidade dele ter Síndrome de West, principalmente por conta das crises de difícil controle, nunca foi diagnosticado de maneira efetiva”.
A partir deste momento, a luta para evitar que as convulsões acontecessem se tornaram constantes. “Nunca desistimos de encontrar uma solução. Aceitamos a situação de maneira rápida e sempre visamos a qualidade de vida do Davi”, mencionou Ângelo.
Neste momento, as medicações começaram a ser aplicadas. Entretanto, a continuidade deles não poderiam passar de seis meses. Caso contrário, o impacto na qualidade de vida seria ainda pior.
“E mesmo sabendo das consequências, não poderíamos abrir mão dos medicamentos. Afinal, as crises que estavam mais controladas, poderiam voltar com ainda mais intensidade. A verdade, é que precisávamos encontrar uma alternativa eficiente, o mais rápido possível”.
Em 2014, eles se depararam com a possibilidade da utilização do Canabidiol como uma solução para o controle das crises.
“Pesquisando, lendo artigos e opiniões de outras pessoas que já faziam uso do tratamento, vimos ali uma possibilidade. Pensamos: Se for para o Davi melhorar, vamos tentar”.
Neste momento, Ângelo foi uma das primeiras pessoas a dar entrada na Anvisa fazendo a solicitação do canabidiol para uso medicinal, onde, até então, era algo extremamente novo e diferenciado para a época.
“Começamos a usar um canabidiol alternativo, e conseguimos ver boas melhoras. Mas, fazendo mais pesquisas, descobrimos o 1Pure e realmente, com ele podemos sentir o impacto e a diferença no tratamento”, relatou Ângelo.
E foi neste momento, que Davi passou a ganhar maior qualidade de vida. Afinal, com a medicação, além do controle das crises convulsivas, o garoto passou a melhorar o desenvolvimento e a interação com a família.
"Confesso que de todos os produtos de canabidiol que o meu filho já usou, o 1Pure foi sem dúvida alguma, o melhor."
“Com o uso contínuo do canabidiol, aos poucos, conseguimos ir deixando as medicações mais pesadas de lado e passamos a administrar doses diárias de CBD. E mesmo depois de dois anos, atualmente, ele já toma metade da quantidade de CBD anterior”.
Sobre os planos para o futuro, Ângelo prevê uma constante evolução: “Não sabemos o que esperar no futuro, mas acreditamos que o resultado continuará sendo cada vez mais positivo”.